Apesar de não tratar abertamente sobre o assunto, algumas animações encontraram outras formas de representar personagens queer em suas histórias.
De 1930 até 1968, esteve em vigor o Código Hays em Hollywood, que apontava o que era aceitável ou não em filmes nos EUA.
Em meio a tópicos como nudez e tráfico de drogas, o documento também considerava proibido qualquer “insinuação de perversões sexuais”, o que, naquela época, sinalizava pessoas queer.
Por isso, para incluir personagens LGBTQ+, os criadores usavam o queer coding, uma maneira de representar um personagem queer através do subtexto.
Era comum que características exageradas fossem atribuídas aos vilões das histórias para que a narrativa passasse algum tipo de “moral e bons costumes” com o desfecho do personagem.
O estereótipo do vilão afeminado Dramáticos, exagerados e amargurados, com vestimentas chamativas. Hades, Jafar e Ratcliffe são exemplos desses vilões, que são obcecados pelos heróis masculinos.
As Drag Queens da infância Cruella De Vil, Malévola, Rainha Má… Para a criação de Úrsula, inclusive, profissionais envolvidos com o filme admitem que a inspiração foi a drag queen Divine.
É importante ressaltar que a mensagem que o queer coding passa não é considerada necessariamente positiva ou negativa para a comunidade LGBTQIAP+.